A GESTÃO DA POLÍTICA FISCAL PRECISA SER LEVADA MAIS A SÉRIO PELO GOVERNO FEDERAL
(*) Balian É sabido de todos que quanto mais se adia a solução de um problema, sua solução fica mais difícil, demorada e cara para o responsável. Os três poderes constituintes da república, executivo, legislativo e judiciário, sob a liderança do executivo, têm sido negligentes com a política fiscal, na medida em que ora excluem, ora validam despesas do cálculo do arcabouço e consequentemente aumentam o valor da dívida pública sem o menor constrangimento social. O mercado está inseguro, pois em outubro, a dívida chegou a R$ 9,9 trilhões de reais, 78,6% do PIB, cresceu 11 pontos porcentuais no governo Lula 3 e os agentes econômicos naturalmente para compra de papéis postulam juros mais elevados e prazos menores. A remuneração média gira em torno de 19% ao ano e o prazo médio de vencimento é de 4,14 anos. Só de juros acumulados até outubro foram gastos R$ 987,2 bilhões de reais, 9,88% do PIB. É bom lembrar que cerca de 25% da dívida vence em 2026, ano de eleições, copa do mundo e inúme...