É A HORA E A VEZ DE SE PENSAR NUM PROJETO PARA DESENVOLVIMENTO PARA O PAÍS

 


É A HORA E A VEZ DE SE PENSAR NUM PROJETO PARA DESENVOLVIMENTO PARA O PAÍS

(*) Balian
A eleição já terminou, temos um presidente eleito e observa-se que para uma pequena parcela da população tal fato ainda não ocorreu, na medida em que existem alguns protestos sem nenhum fundamento jurídico, através de bloqueios de caminhões pelas estradas brasileiras, pessoas acampadas em frente aos quartéis e uma inundação de Fake News espalhadas nas redes sociais, dentre outros.
Fica em segundo plano caso seu candidato tenha sido eleito ou não, mas agora é página virada do folhetim da história brasileira. Organize-se através dos partidos políticos e entidades de classe e se posicione a favor ou contra as medidas adotadas pelo novo governo. O que não pode ocorrer são atos antidemocráticos de qualquer espécie.
Passamos pelo regime militar, as diretas já e o sistema democrático deve prevalecer continuamente para que possamos eleger nossos representantes. Falta para o Brasil sim, um Projeto de Desenvolvimento, com definição de prioridades, foco e políticas públicas alinhadas a objetivos e metas definidas.  
Essa cobrança deve ser feita tanto pelos partidos que apoiam e que fazem oposição ao governo eleito.  A gestão do presidente Bolsonaro teve pontos positivos e negativos como todas de seus anteriores.
Na economia, os resultados foram satisfatórios apesar da inflação, com a auxílios para empresas, pessoas, governos estaduais e municipais na pandemia, a reforma da previdência, os marcos regulatórios do saneamento, das ferrovias, cabotagem e do câmbio.
As privatizações da Eletrobrás e parte das estradas e aeroportos desoneram o Estado e a criação e implementação do PIX como forma de pagamento é um sucesso que será imitado por vários países.
O Banco Central brasileiro se tornou independente e saiu na frente da Europa e EUA, no combate à inflação com o início da política de aumento da taxa de juros. No âmbito social o governo Bolsonaro deixou a desejar com o aumento do número de pessoas vivendo em nível de pobreza, e queda nos patamares de distribuição de renda e educação, apesar da redução do número de pessoas desempregas.
Aliás, na educação, nunca estivemos tão mal, o exemplo não vem de cima, universidades e escolas públicas se depauperaram, a população não estuda, parece que não quer aprender e a falta de mão de obra especializada cresce assustadoramente no país. Em suma, ao invés de fazer mais com menos em tempo reduzido, a produção cai, custa caro e demora mais para ser finalizada. 
Na área da saúde, o país acumula quase 700 mil mortes pela covid-19 e dificultar a compra e produção de vacinas e não reconhecer que as mesmas salvam vidas não teve e não terá explicação.
Setores como de Saúde, Educação e Economia Criativa foram abandonados e será difícil recuperar o atraso nos próximos quatros anos. O gargalo da infraestrutura se agravou com falta de investimentos para sua manutenção e expansão.
Resumidamente, a população cresceu junto com nossas necessidades, mas o PIB e o desenvolvimento do país patinaram nos últimos anos. No entanto, passos importantes foram dados e muitos investimentos estão previstos para os próximos dez anos na economia brasileira.
O governo do Presidente Lula, não terá tarefa fácil e caso não defina um plano de trabalho para quatro anos que alinhe investimentos previstos com políticas públicas coerentes e tomar medidas aqui e ali beneficiando partidos e grupos isolados se perderá na gestão como ocorreu com a Presidente Dilma.
O desafio é pensar como será o Brasil em 2050 e não tentar reproduzir modelos de 1950 que não deram certo. Vamos conferir a trabalhar juntos para que o Brasil avance e melhore os níveis de emprego, renda e fundamentalmente a qualidade de vida da população.
  

(*) Prof. Dr. Jose Eduardo Amato Balian
Consultor empresarial
jbalian@uol.com.br

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