GESTÃO DE PORTIFÓLIO: ESTRATÉGIAS PARA RESULTADOS DE ALTA PERFORMANCE
Carga tributária e taxas
de juros nas alturas, governo sem projeto de desenvolvimento para o país e
turbulências externas são alguns dos fatores que tem contribuído para
dificultar a gestão das organizações brasileiras sejam elas industriais,
comerciais ou prestadoras de serviços.
No contexto turbulento
dos dias atuais, a gestão de portifólio de produtos assume papel relevante no dia
a dia dos executivos pressionados cada vez mais por rentabilidade e
participação de mercado crescentes.
Destacamos aqui, três pontos
que se bem trabalhados fornecem dados para que os gestores possam tomar
decisões mais assertivas envolvendo as áreas comercial e financeira. São eles:
1º. Otimização de Mix de Produtos.
As práticas modernas de
gestão propõem que não se rateie os custos indiretos aos produtos e apenas se
apure sua margem sobre os custos diretos.
Essa é a Margem de Contribuição,
de modo que todos os produtos que obtém resultado positivo ajudem para pagar os
custos fixos, alguns mais e outros menos e gerar lucro para a empresa.
Qual o papel de cada um
no mix? Qual a melhor composição para o resultado? Existe algum candidato à descontinuidade?
E a capacidade instalada, como se comporta?
2º. Análise de Preço x Volume
x Margem.
Uma taxa de Margem
Bruta sobre o custo do produto vendido não é o melhor indicador para o
posicionamento do preço de mercado onde conseguimos o maior valor de
remuneração possível.
O cálculo na Necessidade
de Capital de Giro e sua Taxa Interna de Retorno, contribuem para
uma análise mais completa.
Qual o limite de preço
mínimo compatível com as metas desejadas? O impacto da venda adicional com
preço mais baixo e capacidade disponível é relevante para o resultado desejado?
3º. Viabilidade de Lançamentos,
Substituição ou Recusa.
Avaliar a viabilidade de
avançar ou não com um projeto de lançamento do produto envolve o investimento
total no desenvolvimento mais manutenção do portifólio.
Existem situações que
será necessário algum investimento para aumento da capacidade produtiva, por
exemplo, no caso da ocupação das linhas para o novo produto apresentarem
ocupação maior que 100% ao adicionar a demanda do lançamento.
Que fatores são levados
em conta para a tomada de decisão de investir, substituir ou reprovar um
projeto?
Investir na capacidade?
(margem no gargalo produtivo); e/ou substituir produto na linha? (TIR e
Payback); e/ou ainda, recusar? (margem unitária x demanda potencial do
projeto).
Caso tenha dúvidas, dificuldade
de obter respostas e posterior avanço na performance, entre em contato e vamos
desenvolver um projeto em conjunto.
(*) Prof. Dr. Jose Eduardo
Amato Balian
Consultor empresarial
jbalian@uol. com.br
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